Chegamos ao último trimestre, nossa o tempo parece congelar e a ansiedade aumentando como um catalisador. Só quem não para de chutar é Manuela.
A mamãe agora sente na pele como é ser gordinha quando uma coxa rala na outra e os pés ardendo no formato de um pão de queijo que recém saiu do forno. Mas calma meu amor, faz parte do processo de embriaguez emocional da chegada de nossa pequena. Muitos vão falar que é fácil para o homem que está de fora, não sente dor, não tem que ficar sem comer para um exame que dura três horas e meia, não se preocupa com o chá de bebê, com o quarto, com o parto, com o "será que vou saber cuidar?". Só posso dizer que a natureza é sábia e no momento a primitividade vai surgir e o elo criador-criatura vem à tona e tudo parece ser muito fácil. Deixo claro que não estou me eximindo de nenhuma responsabilidade, pelo contrário serei um pai super presente e colaborador.
Estamos nos preparando para que possamos errar o menos possível, mas penso também que aprendemos com os erros, assim só tenho uma certeza: a evolução nos emprestada por Deus no corpo de um filho nos fará infinitamente melhores.
Beijo queridas. Papai ansioso.
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